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Os Estados Unidos da América e a Geopolítica da Guerra eterna: os casos do Afeganistão e do Iraque[i].
Edson Borges Vicente*
“La vida no vale nada cuando otros están matando Y yo sigo aqui cantando Cual si no pasara nada”
Pablo Milanés
"Não há caminho para a paz, a paz é o caminho”
Mahatma Gandi
Introdução.
Nos últimos quatro anos o mundo viu-se diante de um grande temor; seria a terceira guerra mundial? Não! apenas a historia confirmando que a geopolítica dos Estados Unidos da América (EUA) é feita de guerra. Após os ataques às torres gêmeas do Word Trade Center (WTC), em Nova Iorque e ao Pentágono,em Whashington, e o Avião que caiu na Pensilvânia, a “nova Canaã”, em onze de setembro de dois mil e um, a mídia passou a ter os olhos e as lentes voltados para a Casa Branca e os paises islâmicos[1]. O ataque atingiu pontos simbólicos do poderio americano, de um lado o poderio comercial, New Iorque, o coração financeiro do mundo e as torres mais altas do mundo, no WTC, de outro, o poderio bélico representado pela inteligência militar dos EUA, o Pentágono. A condenação antecipada de Osama Bin Laden, Como o mentor dos ataques de onze de setembro, impulsionou o governo de George W. Bush, a uma odisséia contra o “Terror”. esse tal “terror”, colocado em oposição `a “liberdade”, (a democracia), foi a principal meta do governo americano, levando-o a passar por cima da Organização das Nações Unidas (ONU) e causar uma sensação semelhante à Guerra Fria, onde a soberania dos Paises é colocada em cheque à medida que se atribui os, vagos, possíveis portes de armas de destruição em massa aos países que “apóiam” o terrorismo. O governo americano tentou retomar um acordo entre as nações americanas, para apoiá-lo, o (TIAR) Tratado interamericano de Assistência Mutua, o problema é que foram eles próprios que o quebraram quando apoiaram a Inglaterra na Guerra das Malvinas em 1982. mesmo, assim os EUA saíram à caça aos Estados Hostis. Bush reativou a CIA, dando-lhe novamente o direito de matar adversários e encomendou a cabeça de Bin Laden.
Isso aconteceu no mesmo ano em que se instalou uma moeda única, o Euro que vigora em uma das economias mais dinâmicas mundiais[2], a Europa. Na época, uma moeda que reunia doze paises e 300 milhões de pessoas. Uma moeda que prometia brigar ferozmente com o dólar pelo mercado mundial.
Os Terroristas.
O “primeiro[3]” deles, ironicamente, o primeiro país na lista mundial em ordem alfabética, foi o Afeganistão, país do centro oeste da Ásia, de predominância de população islâmica, a qual é acusada de ser a produtora do terrorismo através de facções fundamentalistas. O Afeganistão é um país de Geografia montanhosa e desértica, sua população (aproximadamente vinte e três milhões) sofre anos com os sucessivos conflitos que assolam a região, a mortalidade infantil é altíssima. O controle do país, até o ano de dois mil e um era feito por um regime fundamentalista, os talibãs, uma milícia estudantil que chegou ao poder à partir de um golpe em 1996, com o apoio dos EUA, após guerras civis e contra os soviéticos. A acusação era que os talibãs tivessem ligação com a Al Qaeda, organização terrorista de liderança se Osama Bin Ladem (fig. 1). Muitos afegãos se refugiaram no Paquistão, país vizinho que foi a principal base de entrada de soldados americanos, embora sua população ter ficado a favor dos talibãs. A índia foi outro país que teve sua população contra o ataque americano. Estimasse que 120 milhões[4] de muçulmanos indianos tenham adotado essa postura[5].
Figura 1. Osama Bin Ladem
Fonte: http://www. escolavesper.com.br/atentadocontra_eua_pg_10_veja.htm
O descaso americano.
O problema é que, o próprio ataque podia ter sido evitado se menos um mês antes, no dia 21 de agosto, num conselho de segurança da ONU, os EUA não tivessem adotado uma postura de indiferença no caso palestino, ou melhor, não se colocado como veto em qualquer projeto que resolvesse o problema palestino[6]. Os EUA, apoiaram os israelenses no massacre que houve na invasão judia àquele país. Um ato semelhante à ocupação da América do Norte e o território prometido, uma vez que os judeus consideraram aquela área, sua por herança divina. Essa postura que prejudicou os muçulmanos ocorreu menos de um mês antes dos ataques.
A situação do Afeganistão.
O Afeganistão tem como fonte de renda, a produção de ópio, alias é o maior produtor do mundo. A população sofreu durante anos com sanções que causaram a morte de milhares de pessoas, principalmente crianças, de fome e miséria. A produção de ópio, que deveria ser diminuída através de um programa britânico de apoio à população, pós-guerra, na verdade aumentou, deixando à mostra a embriagues das autoridades que tomaram o controle do poder e disseram querer implantar uma democracia naquele país.
A guerra do Afeganistão, ou melhor, a caça a Bin Laden, no Afeganistão em 2001, chocou o mundo à medida que foi transmitida em tempo real[7] para todo o mundo, foi a face mais obscura da revolução técnico-cientifica, demonstrando os caminhos da globalização e disseminação do Capital, uma vez que, muitos atribuem a busca pelo Petróleo como um dos fatores (se não o maior) da busca incansável pela Frontier americana, caracterizada pelas suas Transnacionais do Petróleo. Isso é explicado pelo fato de o Afeganistão ser um “caminho” para a escoação de óleo e gás do Mar Cáspio para o Golfo Pérsico passando pelo Paquistão. (fig. 2).
Fig. 2. Mapa Afeganistão.
Fonte: Revista Cadernos do Terceiro Mundo, setembro de 2001, p. 44 (adaptado pelo autor).
O fundamentalismo islâmico.
O fundamentalismo é uma herança da intervenção americana em Estados antes, mais democráticos. O Talibã foi recrutado e armado no Paquistão pelos americanos, até mesmo Bin Laden, o motivo era lutar contra as forças socialistas da antiga União Soviética. O fundamentalismo islâmico, toma evidencia se remontar- mos a divisão[8] do islã em Sunitas e Xiitas, os xiitas são um grupo que tem preceitos religiosos passionais e são baseados na idéia da hereditariedade dos descendentes de Ali, primo de Maomé. Acontece que isso não é mais possível, então aguardam a volta do ultimo descendente; essa visão messiânica atrai os mais desfavorecidos. A radicalidade é tanta que os xiitas se autoflagelam em culto religioso (fig. 3), eles morrem em nome do islã, os americanos tem a missão de combater um “inimigo” que não tem medo de morrer O islã não é apenas religião, ele transpassa o âmbito do Estado e da cultura. O Islã (subjugação à deus) é uma um regime monoteísta e, como o cristianismo e o judaísmo, tem um livro sagrado, o Corão, entende Israel como cidade sagrada[9], embora Meca[10] seja o espaço de convergência mais significativo. O mundo islâmico idealizado por Maomé e buscado através de conquistas era um só, hoje o que se vê é o esfacelamento em vários países e alguns apoiando dos EUA como o Paquistão. O governo Bush chegou a divulgar um vídeo no qual Bin Laden declara-se culpado, afim de obter o apoio dos países muçulmanos. Como era esperado, Osama Bin Ladem nunca foi capturado e até hoje ninguém sabe se, o mesmo ,esta vivo ou não. O que se sabe é que muitas vidas foram perdidas e a
paz está além do horizonte para aquele povo.
Fig. 3: Xiitas em auto flagelação.
Fonte: Revista Veja, abril de 2003, p. 55.
A implantação do American way of life mundo afora foi assistida pela televisão e todos aplaudiram a retirada da burca[11] pelas mulheres e o corte de barba e cabelo pelos homens, o que não foi assistido ainda é a retirada da mascara de Bush que, reeleito mesmo após os massacres, representa ainda o controle do mundo e o temor das nações do terceiro mundo, inclusive o Brasil.
O caso do Iraque
O Iraque, foi outro alvo dos americanos e o regime de Saddam Russein (fig. 4[12]), o ditador mais famoso da atualidade, acusado de torturar qualquer um que fosse contra o seu regime, finalmente deposto. Saddam era o principal alvo dos EUA, desde Bush pai, perdendo a vez para Bin Laden sendo retomada a sua caçada após a guerra do Afeganistão. Na verdade os EUA adotam uma política de guerra a qualquer Estado que não se encaixe em seus interesses comerciais e militares, é uma busca incessante pela manutenção do status de Grande potencia e o controle dos recursos e riquezas mundiais, no caso da Ásia, o Petróleo, como já foi dito, ainda tem a Sibéria, na Rússia e a Amazônia, no Brasil como as maiores biodiversidades mundiais, sem falar no principal recurso da atualidade – futuro, a água.
Fig.4: Saddam Russein
As “atrocidades” de Saddam são estampadas no Mass Media há muito tempo, sejam elas as mutilações, os fuzilamentos de civis e rebeldes e outras coisas mais. Mas o argumento usado por Bush, para justificar a guerra foi a “suposta” existência de armas de destruição em massa no Iraque, algo que não foi provado até hoje. A Guerra foi, mais uma vez, o espetáculo da TV, o Reality show que rendeu milhões à imprensa mas que custou mais caro para o povo iraquiano. Foram usadas, armas inteligentes que demonstraram a grandeza do poderio bélico americano, cujo orçamento mensal ultrapassa o brasileiro anual em algumas vezes. Foi um covarde ataque que nem de longe podia ser enfrentado a não ser numa guerra nuclear que, todos sabemos, não teria vencedores.
A tática de guerrilha foi uma combinação entre ar e terra[13], e tinha como centro de ataque à cidade de Bagdá como ilustrada na figura (5).
Figura .5: Teatro de Guerra.
Fonte: Revista época, março de 2003, p. 34.
Mais uma vez a ONU foi desrespeitada e cogita-se o seu futuro incerto. Os ataques ao Iraque reativaram o mercado mostrando a face obscura da busca pelo Petróleo. A idéia de que uma guerra rápida não teria repercurcões ruins à economia americana foi levada a fundo. Estado sombrio que se encontrava os EUA, a instabilidade do Dólar em relação ao Euro, a tensão nas bolsas definitivo para a agilidade da guerra que deveria ser rápida.
O Iraque é um país miserável, paradoxalmente rico em virtude de suas jazidas de Petróleo, este sendo a principal cobiça americana. Sua população já vinha sofrendo com as sanções da ONU a anos, o resultado é a cifra de mais de meio milhão de crianças mortas por doenças e fome. Com uma população de 24 milhões e uma divida externa de 62,2 bilhões, segundo a revista época (março, 2003, p. 52). O Iraque já vinha sendo bombardeado antes mesmo dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O começo do governo Bush foi feito com uma autorização de bombardeio, no dia 16 de fevereiro, uma “saudação” que demonstrou a política que adotaria o seu governo. Seria uma continuação do governo de George Bush pai, e, na verdade, a perpetuação da política externa dos Estados Unidos desde que a mesma se assentou como potência.
Com o fim da guerra, restou a dor das vitimas e familiares, assim como a cabeça de Saddam[14], até hoje exposta como troféu, provavelmente condenada à pena de morte para servir de exemplo para o mundo do que é ir de encontro às idéias saxônicas[15]. O que fica no ar é o medo e a incerteza do futuro. Sabe-se que a geopolítica dos Estados Unidos da América é a de guerra eterna, essa, a historia nos mostra que é puramente de objetivo econômico. Nada de ideologias como socialismo x capitalismos, o caso da china nos mostra. Nada também de preceitos religiosos, apesar de Bush aparecer como representante do mundo cristão presbiteriano a fim de disseminar o evangelho, o apoio aos judeus nos mostra. Nada de briga entre latinos e saxônicos, apesar do eterno apoio da mãe Inglaterra, pois a China e o Japão nada tem com isso. O fato é que interesse americano em se manter no posto de “donos do mundo” depende do controle das riquezas bióticas e minerais, estejam elas onde estiver, com “exceção” da China, quer diga a nossa Amazônia, “brasileira” ou “internacional”?
Para finalizarmos, remeteremos ao a 11 de setembro de 2001 que, “foi” a “causa” de todo esse tormento. Esperamos que os rumos da humanidade sejam retomados pois, muitos que morrem, nada tem com tudo isso, pessoas que buscam incansavelmente o se futuro, ou que apenas buscam sobreviver são vitimas dos interesses divergentes. Não podemos naturalizar esses fatos. A figura (6) nos mostra um destino trágico de alguém que, certamente, apenas trabalhava. E não podemos eleger Bin Laden como único responsável, assim como não podemos deixar que esse seja o futuro da humanidade.
Fig.5: destino da humanidade?
Fonte: http://www.escolavesper.com.br/atentadocontra_eua_pg_10_veja.htm
Referencias bibliográficas.
PENHA, E. A. Território e territorialidade, in: Revista brasileira de Geografia. IBGE.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem, 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 1986.
Outras Referências
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BAILBY, Edouard. União Européia resiste às pressões de Washington: a comunidade teme envolver-se num conflito que agravaria o confronto a minoria rica e a maioria pobre. In: Cadernos do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, setembro de 2001, (p. 54– 59).
BARELLA, José E. O horror dos porões de Saddam. In: Revista Veja. São Paulo: Editora Abril, abril de 2003 (p. 52 – 56).
BERNARDES, E. Qual o futuro da ONU. In: Revista Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, março de 2003 (p. 60 - 61).
BISSIO, Beatriz. Reflexões em pedaços. In: Cadernos do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, setembro de 2001, (p. 36 – 49).
FUSER, Igor; CAVALLARI, M. M. Inferno em Bagdá: bombardeio devastador e invasão fulminante por terra assinalam o inicio da derrocada do regime de Saddam Russein. In: Revista Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, março de 2003 (p. 32 - 49).
HORTA, A. M. A Revolução Européia. In: Revista Época. Rio de Janeiro: Editora Globo, dezembro de 2001 (p. 84 – 97).
http://www.aup.org/afeganistao/dados.htm, em 28 de junho de 2005
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JR, Osmar F. O impasse americano. In: revista ISTOÉ. São Paulo: Três, novembro de 2001 (p. 92 – 94)
JR, Osmar F. Alá, meias verdades e videoteipe: para buscar apoio dos paises islâmicos, o Pentágono divulga vídeo no qual Osama Bin Laden conta como planejou os atentados de 11 de setembro. In: revista ISTOÉ. São Paulo: Três, dezembro de 2001 (p. 98 – 99)
MINEIRO, P; BISSIO, B.Iraque de novo sob bombas. In: Cadernos do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, fevereiro / março de 2001, (p. 52– 60).
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MINEIRO, Procópio. A Guerra Imperial. In: Cadernos do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, outubro / novembro de 2001, (p. 36– 39).
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QUEIROZ, Álvaro. Osama Bin Laden, Afeganistão e petróleo. In: Cadernos do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, outubro / novembro de 2001, (p. 40– 44).
TENA, Gustavo L de. À margem da ONU. In: Cadernos do terceiro mundo. Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, fevereiro / março de 2001, (64).
* Graduando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor de Geografia do movimento Pré-vestibular para Negros e Carentes.
[1] O Oriente, segundo Edward Said, é uma construção do Ocidente, uma imagem produzida a partir de uma Ideologia européia, de certo que a população ocidental tem, hora, fascínio, hora, medo dos orientais, isso fica evidente na forma como são tratados pela mídia, os muçulmanos.
[2] Deve-se levar em conta a historia colonial e imperial européia na hora de se afirmar tal situação.
[3] Na verdade os bombardeios americanos já vinham sendo realizados em diversas nações e a guerra não começou, ela sequer terminou desde a guerra fria. A exemplo de Kossovo e mesmo o Iraque. Considera-se o Afeganistão como o primeiro alvo pós 11 de setembro.
[4] Um quinto da população mundial é islâmica.
[5] Essa postura foi tomada pelos muçulmanos indianos, estes mesmos também são perseguidos por fundamentalistas hindus que, segundo Veja, agosto de 2000 também perseguem cristãos.
[6] 57 paises da Organização da Conferencia Islâmica chegaram a redigir um projeto de resolução mas desistiram de apresentar diante de um veto certo dos EUA.
[7] Os ataques ao Afeganistão não foram tão bem retratados como os ao Iraque mas, de todo modo, as noticias correram soltas mundo a fora e renderam muitos dólares à mídia, o problema é que o Afeganistão é uma região de difícil acesso, por isso a imprensa não pode acompanhar , plenamente, o massacre.
[8] O Império islâmico se fragmentou em 1258 e se dividiu nos Sunitas e nos Xiitas.
[9] Os muçulmanos têm como profetas, alguns personagens bíblicos como Adão, Abraão, Moises, inclusive, Jesus. Eles atribuem a Maomé, o titulo de ultimo profeta mas, não o teen como deus.
[10] Meca foi o ponto de partida de Maomé para a Jijrah, (emigração) em busca de formar o império islâmico, por conta disso, todos os muçulmanos, que tem condições, devem fazer uma peregrinação à Meca, ao menos uma vez na vida.
[11] O regime Talibã proibia que as mulheres mostrassem o corpo que deveria ser coberto até à cabeça.
[12] Saddam aparecendo na TV para mostrar que escapou do primeiro ataque americano de 20 de março de 2003.
[13] As flechas indicam os ataques a Bagdá, o ataque foi feito por aviões tanques e mísseis, armas inteligentes que buscam o alvo e outras que interrompem a comunicação. Varias refinarias são incendiadas pelos iraquianos. Os mísseis Tomahalk custavam 1 milhão de dólares, cada.
[14] Saddam atualmente está preso nos EUA, ele foi traído por um aliado que desvendou seu esconderijo.
[15] O apoio da Inglaterra aos desmandos americanos que,não foi acompanhado pelo apoio da França, pais de origem latina, que ficou contra as invasões ao Afeganistão e reclamava da falta de provas contra Saddam.
[i] Esse texto foi produzido para a disciplina Geografia Política, cadeira do professor Eli Alves da Penha, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no 1º semestre de 2005, tem como tema as guerras do Afeganistão de 2001 e do Iraque em 2003, levando-se em consideração, o contexto geopolítico do Estado Americano e sua tentativa continua de manter-se como a grande potencia mundial, seus interesses econômicos e pela manutenção da atual (des)ordem mundial.
* Edson Borges Filadelfo - Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; professor de Geografia da rede estadual e Coordenador do Núcleo Cabuçu do PVNC.
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