sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

SEEDUC /Nova Eja - NEJA (Parte 1 de 3): considerações inciciais.


Intitulada de Nova Eja, a nova proposta do Ensino Médio na modalidade Educação para Jovens e Adultos – EJA – da Secretaria de Estado de Educação SEEDUC gerou muitas expectativas entre os professores da rede que atuam no período noturno e, também, muita polêmica. Desde o final do ano de letivo de 2012, quando chegaram ao ouvido dos professores (aliás, nem todos) pelos diretores de suas unidades, muitos questionamentos foram feitos e muitos debates foram travados a cerca dos benefícios e problemas que ocorreriam com a mudança. O Certo é que toda mudança no sistema de educação estadual é recebido com muita cautela ou mesmo rejeição por parte dos professores, sobretudo os mais antigos na rede. Não que seja pelo fato de eles não estarem dispostos às mudanças, mas sim pelo fato de que, historicamente, mudanças no sistema de educação estadual quase sempre são implementadas para prejudicar a classe dos professores, assim como os demais profissionais da educação pública, sobretudo nesses tempos de neoliberalismo. De fato, as mudanças ocorridas nas gestões mais recentes da SEEDUC, sob o governo de Sério Cabral Filho, objetivarem, quase sempre, o alcance de metas, números e índices em detrimento da qualidade da educação pública estadual e, no tocante ao trabalho do professor, atribuir cada vez mais funções (como o lançamento de notas online), cobrar mais qualificação, responsabilidade (e responsabilizá-los sempre pelos problemas encontrados) e dedicação sem promover uma verdadeira valorização dos professores como plano de cargos e salários decente, redução do número de alunos/turma, cumprimento da lei o 1/3 (levando em consideração a hora/aula como hora/relógio.
Como acabei por escrever muito (o que não é novidade), dividirei em quatro postagens. Essa, uma sobre os pontos positivos, outra sobre os pontos negativos (de forma invertida por se tratar de um blog onde as postagens mais recentes ficam acima nas antigas) e outra especifica sobre a capacitação no IERP para a Metro I posteriormente.

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