Disponível também em http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1347032
Edson Borges – Geoeducador
Sou Feito de caneta e papel.
Meus membros são palavras,
meu coração é uma enorme folha e, nela,
são escritas tantas coisas.
O mais difícil é apagá-las quando necessário.
O jeito é esperar que com o tempo elas se percam.
Algumas são fáceis como se escritas a lápis,
outras dão mais trabalho e às vezes não se apagam.
Às vezes dói quando é rasgada uma linha
e essa dor faz as frases se desordenarem.
Meus sentimentos são expressos nessas linhas,
lendo-as pode-se decifrar meus sonhos:
palavras tristes são minhas lágrimas,
belos versos são meu sorriso.
Para eu descrever minha vida basta que eu a escreva
e nesse momento, para que eu termine,
O mais difícil é apagá-las quando necessário.
O jeito é esperar que com o tempo elas se percam.
Algumas são fáceis como se escritas a lápis,
outras dão mais trabalho e às vezes não se apagam.
Às vezes dói quando é rasgada uma linha
e essa dor faz as frases se desordenarem.
Meus sentimentos são expressos nessas linhas,
lendo-as pode-se decifrar meus sonhos:
palavras tristes são minhas lágrimas,
belos versos são meu sorriso.
Para eu descrever minha vida basta que eu a escreva
e nesse momento, para que eu termine,
um ponto final não se encaixa
pois isso não é o final.
Um conto não é suficiente para que eu conte essa história.
Há muito ainda em mim a ser escrito...
pois isso não é o final.
Um conto não é suficiente para que eu conte essa história.
Há muito ainda em mim a ser escrito...
e muitos escritos em mim a serem lidos.
palavras a escrever e uma vida a contar,
palavras a escrever e uma vida a contar,
caneta e papel a se encontrar.
(Esse texto foi escrito em 2001 e revisado e alterado em 29/05/2012. Aguardava ansiosamente um concurso de poesias em que a palavra fosse uma viagem de uma vida).
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