domingo, 17 de janeiro de 2010

Nova Iguaçu, Cidade mãe:do nascimento de iguassú à gestação de Iguaçu nova em Uma abordagem geográfica.

* Resumo do artigo de Edson Borges Vicente, referência da entrevista com o Cultura NI por Fernanda Bastos da Silva em  www.culturani.blogspot.com publicado em 11 de novembro de 2009 e exposto no I Seminário Educação e Trabalho de Cabuçu de 2009. Texto disponível também em http://www.geoeducador.xpg.com.br/textos/artigoedson.pdf
ou no Google Drive
https://drive.google.com/file/d/1krbBRxE2V9ip8H0mtaHeth3xvOSNLe8-/view?usp=sharing


Resumo


O presente artigo pretende analisar em uma abordagem espaço-territorial, o
município de Nova Iguaçu / RJ enquanto município-mãe de muitos outros da área
denominada Baixada Fluminense uma vez que, através de emancipações de vários
de seus distritos, foram criados outros municípios da referida área. Para tanto,
recorrer-se-á a uma análise histórico-geográfica da formação e evolução territorial
do sítio principal da cidade, que inicia-se às margens do Rio Iguaçu e é transferido
para as margens da Ferrovia D. P II (atual Central do Brasil). Isso acompanhado de
abordagens quanto às estruturas econômicas, produtivas, sociais e físicas e os
regimes jurídicos que suscitaram essas transformações espaciais. Em especial, será
analisado o caso da Emancipação de Queimados e suas relações identitárias e
espaciais com o bairro Cabuçu (que não é desmembrado, separando-se do antigo
distrito de Queimados). As contribuições de Simões (2007) e da produção do
Instituto de Análises Históricas da Baixada Fluminense - IPAHB serão associadas à
pesquisa de Campo e análises de Reportagens e entrevistas com moradores locais.
Pretende-se ainda, esboçar uma análise sobre o fenômeno urbano mais recente
em curso, que demonstra ser fonte de inúmeras transformações em vários âmbitos:
a implantação do Projeto Iguaçu Nova, analogamente intitulado de “neta de Iguassú”
ou “filha de Nova Iguaçu”, um mega-projeto de iniciativa privada de construção de
um bairro planejado na URG de Cabuçu, uma “mini cidade” que hoje denomina-se
“Cidade Paradiso”. Percebe-se que a lógica dos fluxos relacionados a esse espaço
em construção é eminentemente rodoviária. Nesse sentido, cabe à geografia voltar
suas atenções às modificações sócio-espaciais e econômicas que esse fenômeno
ocasionará. O cerne (ou embrião) desse projeto reside na construção do Parque
Aquático Paradiso Clube e sua atuação enquanto forjador simbólico de identidade
dessa “cidade sem povo” e na convergência de fluxos de pessoas e capitais para a
área nascente.
Não sendo conclusivo, o trabalho almeja introduzir a discussão para que
trabalhos futuros possam ser realizados pelo autor e por outros pesquisadores,
geógrafos e das demais ciências sociais que tem como foco a Baixada Fluminense.

Palavras-chave: Nova Iguaçu – Espaço urbano - Emancipações municipais –
Baixada Fluminense – Cabuçu - Projeto Iguaçu Nova – Cidade Paradiso - identidade
espacial.

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