MÃE = AME
Pudera eu ter palavras suficientes para descrever o amor com o
qual se criou o nome "MÃE", quiçá possa tentar.
Mãe é uma grande palavra pequena. Escreve-se com "M" de 'maior',
de majestosa, de 'maravilhosa', de 'magnífica'. Todavia, o mesmo 'M' também
inicia as palavras 'mansa'; meiga' e, se você souber lidar, 'maleável'.
Essa palavra também contém a letra 'A' que pode ser pronome,
preposição ou artigo (como se a gramática fosse o forte de um poeta). Pois bem,
como pronome, pode se dizer que mãe é 'a' que ama; como preposição nos leva 'a'
amar e como artigo, mãe é 'a' chave para entender o amor.
Arisco-me a dizer isso por causa da ligação que o nome de mãe carrega
em si, uma vez que temos como última letra deste lindo substantivo, o "E".
Não há duvidas que o 'e' remete a uma 'conjunção,
uma ligação perfeita que ressalta a condição aditiva de toda mãe. Acaso não cai
bem a junção de mãe 'e' amor; de mãe 'e' cuidado; de mãe 'e' vida?
E quanto ao 'TIL'? Nada mais justo um 'til' em uma palavra que
você provavelmente pronunciará com lágrimas, com consequentes narinas
entupidas e falta de fôlego. Deve ser por isso que colocaram o til.
Dito isso, será que consegui descrever o amor com o qual foi
criada a palavra 'mãe'? De certo que não! Nenhum poeta ou gramático o pode. O
amor que deveras foi incutido no nome mãe só pode ser obra divina, apenas Deus
poderia isto fazer. Até mesmo Jesus duvidou que uma mãe pudesse esquecer um
filho que ainda mama e, embora seja fato a humanidade da mãe (e sua possível,
porém improvável falha), seu amor é exemplo para todos nós.
Encerro este ensaio desajeitado e, por que não, quase leigo
deixando apenas um destaque. Desconstrua o a palavra "M.Ã.E" e você
encontrará uma ordenança do Senhor: "A.M.E".
Edson Borges Filadelfo
14/05/2017
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