Heloísa Cristaldo* Repórter da Agência Brasil
Brasília - O
Ministério da Educação (MEC) vai cobrar que a Lei
de Cotas em universidades e institutos federais seja implementada a
partir de 2013. A determinação ainda será regulamentada por meio de decreto a
ser assinado pela presidenta Dilma Rousseff nos próximos dias. Pela lei, 12,5%
das vagas já têm de ser reservadas para estudantes que fizeram todo o ensino
médio em colégio público.
O ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (5) que as instituições de educação
superior que já tenham publicado seus editais terão que fazer ajustes para
adequação à lei. Os alunos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
previsto para o início de novembro, já serão avaliados de acordo com as novas
regras.
“Não haverá
prorrogação [para instituições que já tenham lançado editais de processos
seletivos], porque o fato de já ter publicado o edital não significa que a
instituição já tenha promovido o vestibular. (…) Todas as universidades
federais terão de fazer as adequações necessárias”, explicou Mercadante.
A Lei de
Cotas institui reserva de 50% das vagas das instituições federais de educação.
Em 2013, esse índice obrigatoriamente deve ser 12,5% e aumentar
progressivamente nos próximos quatro anos até atingir metade das vagas.
Metade das vagas de qualquer instituição federal será
destinada aos ex-alunos da rede pública, que deverão ser preenchidas por
pretos, pardos e indígenas, em proporção à composição da população na unidade
da Federação em que a instituição se situa. Metade do total de cotas, o que
corresponde a 25% das vagas da instituição, deve ser preenchida com estudantes
vindos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita.
A proporção
de vagas será calculada a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). O aluno deverá informar no momento da inscrição a que
gruapo racial pertence.
Segundo o
ministro da Educação, a medida visa a garantir inclusão social. “O Brasil
precisa valorizar a escola pública. São 88% dos estudantes brasileiros que vão
ter o direito de disputar 12,5% das vagas”, disse.
Em nota
divulgada hoje, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior (Andifes) informou que as universidades federais cumprirão o
que determina a Lei de Cotas, mas só vai se manifestar após publicação do
decreto presidencial com as normas estabelecidas para a implantação.
De acordo com
Mercadante, o Ministério da Educação vai investir R$ 650 milhões em assistência
estudantil em 2013 para garantir
a permanência dos alunos no ensino superior. “Pretendemos que esses
alunos tenham preferência na implementação da política de bolsas e que as
universidades tenham sistema de acompanhamento, de tutoria. Em algumas
universidades, são os estudantes de pós-graduação bolsistas que têm a obrigação
de fazer a tutoria de estudantes cotistas. Então, queremos também implementar
essa política de reforço pedagógico e tutoria para garantir o bom desempenho
dos cotistas.”
* Colaborou
Amanda Cieglienski Edição: Fábio Massalli
Agência
Brasil 05/10/2012 - 20h09
Mercadante
diz que Lei de Cotas vai contribuir para melhorar ensino público
Para o
ministro, com uma maior possibilidade de ingresso na universidade, estudantes e
professores se empenharão mais para melhorar a qualidade do ensino médio
A Lei de
Cotas contribuirá para a melhoria do ensino das escolas públicas, segundo
avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao participar na manhã de
hoje (10) da abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes). No entanto, Mercadante lembrou que as universidades terão que se
esforçar para garantir o pleno acompanhamento desses estudantes.
O ministro
defendeu a participação das universidades federais na elevação da qualidade do
ensino médio do país. Para ele, a boa formação universitária do professor
garante um melhor rendimento dentro da sala de aula. “A universidade agora terá
que se dedicar mais à formação dos professores da rede pública. É um motivo a
mais para trabalharmos juntos nesse processo”.
Mercadante
lembrou que, a partir de 2013, os professores de escolas públicas deverão
receber tablets com toda a bibliografia da fase escolar, e as escolas deverão
ser equipadas com rede de internet sem fio. Haverá ainda novos investimentos em
formação inicial e continuada para professores, diretores e gestores.
Apesar das
deficiências ainda existentes, é possível se observar uma evolução no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no período de 2005 a 2011, segundo o
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou do evento. No ensino
médio, o índice evoluiu de 3,4 para 3,7, atingindo a meta estipulada.
De acordo com
o dirigente, o salto é ainda maior no ensino fundamental, cujo índice saltou de
3,8 para 5,0 no mesmo período. Para o presidente do Inep, isso pode significar
que, no futuro, esses jovens contribuirão para um aumento no índice do ensino
médio. “O Brasil está melhorando, estamos avançando e vamos avançar. A pergunta
é: a que velocidade queremos isso? Tem que ser rápido”, concluiu.
A partir do
dia 16 deste mês, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) vai
discutir medidas de melhorias para o ensino médio, segundo o secretário de
Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Cesar Callegari. “A partir do
momento que os estados indicarem com clareza qual é o seu projeto em relação ao
ensino médio, o MEC oferecerá apoio técnico e financeiro a curto, médio e longo
prazos”, explicou.
Agência
Brasil |
Brasília - O
Ministério da Educação (MEC) vai cobrar que a Lei
de Cotas em universidades e institutos federais seja implementada a
partir de 2013. A determinação ainda será regulamentada por meio de decreto a
ser assinado pela presidenta Dilma Rousseff nos próximos dias. Pela lei, 12,5%
das vagas já têm de ser reservadas para estudantes que fizeram todo o ensino
médio em colégio público.
O ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (5) que as instituições de educação
superior que já tenham publicado seus editais terão que fazer ajustes para
adequação à lei. Os alunos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem),
previsto para o início de novembro, já serão avaliados de acordo com as novas
regras.
“Não haverá
prorrogação [para instituições que já tenham lançado editais de processos
seletivos], porque o fato de já ter publicado o edital não significa que a
instituição já tenha promovido o vestibular. (…) Todas as universidades
federais terão de fazer as adequações necessárias”, explicou Mercadante.
A Lei de
Cotas institui reserva de 50% das vagas das instituições federais de educação.
Em 2013, esse índice obrigatoriamente deve ser 12,5% e aumentar
progressivamente nos próximos quatro anos até atingir metade das vagas.
Metade das vagas de qualquer instituição federal será
destinada aos ex-alunos da rede pública, que deverão ser preenchidas por
pretos, pardos e indígenas, em proporção à composição da população na unidade
da Federação em que a instituição se situa. Metade do total de cotas, o que
corresponde a 25% das vagas da instituição, deve ser preenchida com estudantes
vindos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita.
A proporção
de vagas será calculada a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). O aluno deverá informar no momento da inscrição a que
gruapo racial pertence.
Segundo o
ministro da Educação, a medida visa a garantir inclusão social. “O Brasil
precisa valorizar a escola pública. São 88% dos estudantes brasileiros que vão
ter o direito de disputar 12,5% das vagas”, disse.
Em nota
divulgada hoje, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior (Andifes) informou que as universidades federais cumprirão o
que determina a Lei de Cotas, mas só vai se manifestar após publicação do
decreto presidencial com as normas estabelecidas para a implantação.
De acordo com
Mercadante, o Ministério da Educação vai investir R$ 650 milhões em assistência
estudantil em 2013 para garantir
a permanência dos alunos no ensino superior. “Pretendemos que esses
alunos tenham preferência na implementação da política de bolsas e que as
universidades tenham sistema de acompanhamento, de tutoria. Em algumas
universidades, são os estudantes de pós-graduação bolsistas que têm a obrigação
de fazer a tutoria de estudantes cotistas. Então, queremos também implementar
essa política de reforço pedagógico e tutoria para garantir o bom desempenho
dos cotistas.”
* Colaborou
Amanda Cieglienski Edição: Fábio Massalli
Agência
Brasil 05/10/2012 - 20h09
Mercadante
diz que Lei de Cotas vai contribuir para melhorar ensino público
Para o
ministro, com uma maior possibilidade de ingresso na universidade, estudantes e
professores se empenharão mais para melhorar a qualidade do ensino médio
A Lei de
Cotas contribuirá para a melhoria do ensino das escolas públicas, segundo
avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao participar na manhã de
hoje (10) da abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes). No entanto, Mercadante lembrou que as universidades terão que se
esforçar para garantir o pleno acompanhamento desses estudantes.
O ministro
defendeu a participação das universidades federais na elevação da qualidade do
ensino médio do país. Para ele, a boa formação universitária do professor
garante um melhor rendimento dentro da sala de aula. “A universidade agora terá
que se dedicar mais à formação dos professores da rede pública. É um motivo a
mais para trabalharmos juntos nesse processo”.
Mercadante
lembrou que, a partir de 2013, os professores de escolas públicas deverão
receber tablets com toda a bibliografia da fase escolar, e as escolas deverão
ser equipadas com rede de internet sem fio. Haverá ainda novos investimentos em
formação inicial e continuada para professores, diretores e gestores.
Apesar das
deficiências ainda existentes, é possível se observar uma evolução no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no período de 2005 a 2011, segundo o
presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, que também participou do evento. No ensino
médio, o índice evoluiu de 3,4 para 3,7, atingindo a meta estipulada.
De acordo com
o dirigente, o salto é ainda maior no ensino fundamental, cujo índice saltou de
3,8 para 5,0 no mesmo período. Para o presidente do Inep, isso pode significar
que, no futuro, esses jovens contribuirão para um aumento no índice do ensino
médio. “O Brasil está melhorando, estamos avançando e vamos avançar. A pergunta
é: a que velocidade queremos isso? Tem que ser rápido”, concluiu.
A partir do
dia 16 deste mês, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) vai
discutir medidas de melhorias para o ensino médio, segundo o secretário de
Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Cesar Callegari. “A partir do
momento que os estados indicarem com clareza qual é o seu projeto em relação ao
ensino médio, o MEC oferecerá apoio técnico e financeiro a curto, médio e longo
prazos”, explicou.
Agência
Brasil |
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