Linda e misteriosa, a Lua (nosso
satélite natural) é admirada, desejada e temida desde a antiguidade. Muitas
sociedades divinizaram a Lua e os mitos sobre suas fases permeiam a imaginação
de muitos ainda hoje. De todo modo, apreciar uma bela Lua cheia em noite de céu
claro é muito mais fácil do que fotografá-la com seus mais belos detalhes.
Contudo, com alguns cuidados, as técnicas certas e um pouquinho de paciência é
possível ter belas imagens da Lua. Basta seguir alguns dos conselhos abaixo:
Com uma máquina semi-profissional
(ou com possibilidade de configuração manual) um tripé (ou um banquinho fixo),
deve-se aproveitar os primeiros momentos em que a Lua nasce “cheia”, uma vez
que no horizonte temos a impressão (por ilusão de ótica) que ela é bem maior.
Na configuração manual, reduzir o
tempo de abertura do obturador para diminuir a exposição da luz, para que a luz
excedente não transforme a luz em um “sol” em sua foto. (No caso de aumentar o
tempo de abertura do obturador ao máximo, é possível fotografar estrelas, mas
isso fica para outra postagem).
Apoiar a máquina no tripé ou em
um banquinho de modo que a máquina não trema muito. Aproximar o zoom o máximo
que puder desde que não perca o foco (em casos de máquinas até 10x de zoom).
Pronto, é só clicar e se
divertir. Caso não dê para ver os detalhes (os desenhos da Lua), verificar se a
exposição não pode ser diminuída mais ainda.
Ah! E a qualquer dia a Lua
apresentará o mesmo desenho. Isso ocorre por que o tempo de rotação da Lua é o
mesmo tempo que ela leva para dar a volta na Terra. Mas isso você já deve ter
aprendido se não tiver fugido da aula de Geografia.
As que estão nessa postagem são
minhas. Eu já segui as dicas, só falta você!
Boas fotos!
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